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IX SIMELP - Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa / VI Congresso da AILP

Segunda-Feira, 2 de Setembro

Funchal,

I CINALC e V Colóquio Raça e Interseccionalidades

Terça-Feira, 25 de Junho

Rio de Janeiro, RJ

ACE Summit 2024

Sexta-Feira, 26 de Julho

São Paulo, SP

V Congresso Internacional de Ciência, Saúde e Espiritualidade

Quinta-Feira, 11 de Abril

Juiz de Fora, MG

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Sobre o I Seminário Brasileiro sobre Estudos Linguísticos, Literários, Educacionais e Novas Tecnologias

I SeBLinLEduTec

Que reflexões podemos fazer com os Estudos Linguísticos, Literários, Educacionais e sobre Novas Tecnologias? Como as pesquisas científicas em contexto brasileiro têm lidado com essas temáticas? Considerando a importância da produção científica no ambiente acadêmico, sua contribuição social e o reconhecimento dela com a publicação de resultados, apresentamos o I Seminário Brasileiro sobre Estudos linguísticos, literários, educacionais e novas tecnologias (I SeBLinLEduTec). É uma ação organizada e realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Linguagem (NEP-Linguagem) do Câmpus Valparaíso de Goiás do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), no período de 10 a 12 de agosto de 2022 e conta com o apoio financeiro do Programa de Apoio à Produtividade em Pesquisa (PROAPP) do IFG. O evento inclui palestras de convidados, 11 Grupos de Trabalhos com as comunicações orais que passaram na avaliação cega por pares e oficinas. Além disso, há os seguintes eixos temáticos: Estudos Linguísticos e Literários, Estudos Educacionais e Novas Tecnologias. Por sua vez, esses eixos estão vinculados às três linhas de pesquisa do NEP-Linguagem: 1) Linguagem, Sociedade e Interação; 2) Linguagem, Mídias e Tecnologias Educacionais; e 3) Linguagem e Educação.


Objetivando a democratização do conhecimento, convidamos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação que tenham interesse na área dos estudos em ESTUDOS LINGUÍSTICOS, LITERÁRIOS, EDUCACIONAIS E NOVAS TECNOLOGIAS ou que desenvolvem pesquisas e trabalhos nesse horizonte a participarem e enviarem propostas de Grupo de Trabalhos (GT) e de comunicação para o I Seminário Brasileiro sobre Estudos linguísticos, literários, educacionais e novas tecnologias (I SeBLinLEduTec), nos seguintes eixos temáticos:


  1. Estudos linguísticos e literários

    1. Linguagem, sociedade e interação;

    2. Ensino e aprendizagem de português língua materna;

    3. Ensino e aprendizagem de literatura brasileira;

    4. Ensino e aprendizagem de língua adicional ou estrangeira;

    5. Ensino e aprendizagem de literatura estrangeira;

    6. Ensino e aprendizagem de língua e literatura indígena.


  1. Estudos Educacionais

    1. Linguagem e educação;

    2. Formação e capacitação de professores de línguas;

    3. Currículo e políticas educacionais na formação de professores;

    4. Abordagens e procedimentos metodológicos de pesquisa;

    5. Educação, escola e iniciação científica;

    6. Linguagem, educação e diversidade.


  1. Novas Tecnologias

    1. Linguagem, mídias e tecnologias educacionais;

    2. Educação e as tecnologias digitais da informação e comunicação;

    3. Linguagem, educação e tecnologia assistiva;

    4. Literatura e tecnologia.

Os interessados poderão participar nas seguintes modalidades:


  1. Coordenação de Grupos de Trabalho (CGTs): permite a um grupo de dois ou três pesquisadores (mestres, doutorandos e/ou doutores) submeterem propostas de Grupos de Trabalhos (GT) explorando questões relacionadas aos eixos temáticos do I SeBLinLEduTec. Cada proponente de GT poderá ter seu nome inscrito como coordenador(a) em apenas um GT do seminário. As inscrições para essa modalidade serão realizadas de 11 de maio a 08 de junho de 2022.

  2. Apresentação de Comunicação Oral (pesquisadores na área e/ou graduandos e pós-graduandos desde que acompanhados da coautoria de seus orientadores): apresentação de trabalhos, pesquisas e experiências sobre aspectos diversos relacionados aos ESTUDOS LINGUÍSTICOS, LITERÁRIOS, EDUCACIONAIS E NOVAS TECNOLOGIAS. As comunicações serão de 20 minutos para cada trabalho apresentado, sendo 15 minutos reservados para a apresentação da proposta e 05 minutos para o diálogo com os demais participantes. As inscrições para essa modalidade serão realizadas de 09 de junho a 09 de julho de 2022.

  3. Participação como Ouvinte: participação em todas as atividades do evento, sem a apresentação de trabalhos.  Esta modalidade será aberta aos interessados inscritos. As inscrições para essa modalidade serão realizadas de 09 de junho a 09 de agosto de 2022.

As propostas de trabalho e os resumos enviados serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:


1) Relação da proposta com um dos eixos temáticos do evento;


2) Cumprimento das normas de submissão do evento;


3) Descrição clara dos objetivos, propósitos ou resultados do trabalho a ser apresentado;


4) Relevância teórica e científica para as áreas do conhecimento contempladas pelo evento;


5) Qualidade da organização textual (linguagem empregada, coesão, coerência, clareza);


6) Cuidado e clareza na escrita dos resumos, pois eles comporão o livro de anais do evento.


ATENÇÃO: os trabalhos serão avaliados no transcorrer das submissões e um e-mail será enviado aos participantes confirmando o deferimento ou indeferimento da proposta. Além disso, no dia 09 de junho de 2022 todas as propostas de GT e no dia 10 de julho de 2022 todas as propostas de comunicação oral deferidas serão publicadas no site do evento. Enfatizamos que todas as modalidades de inscrição serão gratuitas, tendo em vista que o evento ocorrerá de maneira remota, contudo, o participante inscrito deverá ser responsável por providenciar os seguintes recursos:


a) Computador, celular ou tablet com câmera e microfone em bom estado de funcionamento;


b) Acesso à internet à cabo/Wifi de boa qualidade;


c) Acesso às plataformas Google Meet (comunicações individuais) e YouTube (palestras);


A comissão organizadora não se responsabilizará por:

i) queda de sinal de internet ou demais eventualidades relativas à conectividade dos participantes;

ii) inscrição incompleta ou realizada fora do prazo estipulado não será homologada;

iii) informações incompletas para a inscrição no evento não poderão ser alteradas ou complementadas, em nenhuma hipótese ou a qualquer título;

iv) falta de assinatura ou preenchimento da lista de frequência a ser disponibilizada no Google Formulário durante os eventos do seminário, para fins de certificado.


DOS CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO

Todos os participantes inscritos nas modalidades previstas (ouvinte, comunicação oral e coordenador de grupo de trabalhos) serão certificados desde que assinem a lista de chamada. Para que o participante obtenha seus certificados ele deverá cumprir os seguintes requisitos:


1) Coordenação de Grupo de Trabalhos: o coordenador deve acompanhar as propostas de comunicação recebidas para o GT; além disso, o coordenador deve estar presente no dia das apresentações, monitorar o bom desempenho das atividades e conduzir debates de acordo com o tempo previsto, sendo 15 minutos para cada apresentação e cinco minutos para o debate de cada trabalho apresentado. Na sala do GT, o coordenador terá o auxílio de um monitor.


2) Comunicação oral: o participante deverá estar presente na sala virtual, apresentar a comunicação submetida em até 15 minutos e interagir com os demais participantes do GT designado. Na comunicação oral, o autor e os coautores do trabalho devem comparecer na sala com 15 minutos de antecedência e todos devem assinar a lista de chamada.


3) Ouvinte: participar de pelo menos 50% das atividades propostas e cumprir uma carga horária de participação de pelo menos 13 horas ao longo de todo o evento. O controle de participação será feito por lista de chamada durante as atividades.



ESPERAMOS POR VOCÊ!


Seguem os 11 Grupos de Trabalhos para os quais os resumos de Comunicação Oral devem estar direcionados:

RESUMOS DOS GRUPOS DE TRABALHO (GTs)

 

Para qual Grupo de Trabalho (GT), você submeterá a sua proposta de Comunicação Oral? (descrição de cada GT na página do evento)

 

Grupo de Trabalho (GT) 01: LITERATURA(S) NA ERA DIGITAL: AS FORMAS DE SER, ESTAR E DEVIR DA PRÁTICA LITERÁRIA

Autoria: Jennifer da Silva Gramiani Celeste e Rogério de Souza Sérgio Ferreira

Resumo: A transição entre os séculos nos trouxe muitas transfigurações em relação às condições de ser e estar no mundo, imputando-nos a possibilidade de um devir constante mediante a dinâmica efêmera e líquida ofertada pela contemporaneidade predominantemente digital. Logo, nesse ínterim, a manufatura humana também se tornara mutável, dentre elas, a prática do fazer literário, fato que lhe determinou viabilidades múltiplas. Atualmente, a referida arte se constitui viável em diferentes circunstâncias e sobre distintas materialidades, desmistificando a legitimidade do suporte impresso, a qual fora colocada em pauta não somente pela academia, mas, em especial, por parte daqueles que Umberto Eco denominou metaforicamente como sujeitos “apocalípticos”, responsáveis por disseminar a crença de que o fim do livro tal como sempre o conhecemos estaria próximo perante o nascer do novo milênio, assinalado pelo fortalecimento das novas tecnologias digitais. Assim sendo, tem-se uma urgência no que se refere à análise crítica da conjuntura em meio à qual a Literatura encontra abrigo, considerando, para tanto, suas diversas facetas na atual temporalidade. Por isso, este Grupo de Trabalho acolhe comunicações relativas a estudos em andamento ou já finalizados que versam a respeito de textos de caráter literário, confeccionados e publicados em plataformas virtuais de auto publicação ou redes sociais diversas, tais como FacebookTwitter e Instagram, dentre outras; produtos oriundos do processo de transposição do ciberespaço ao material impresso e vice-versa; e produções literárias que trazem à luz o engendrar de gêneros desta era, atentando-se ao emprego de artifícios eletrônicos que lhes confira caráter multimodal / hipertextual. Nessa esteira, também serão contemplados ao debate trabalhos que abordem acerca do fenômeno da convergência midiática em diálogo com a Literatura, bem como discussões sobre mercado editorial e cultura de massa, concedendo espaço para reflexões tangentes a obras e legados literários da autoria de escritores brasileiros ou estrangeiros, sejam eles consagrados ou independentes. Em linhas gerais, serão aqui reunidas comunicações que se comprometam a propor discussões concernentes à intersecção entre a Literatura impressa ou eletrônica, a Internet e as novas tecnologias digitais, alinhadas, é claro, a aportes teóricos que demonstrem relevância para a área de interesse.

Palavras-Chave: 1. Literatura. 2. Internet. 3. Novas tecnologias digitais.

 

Grupo de Trabalho (GT) 02: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS DE LETRAMENTO(S) COMO PRÁTICAS SOCIAIS SITUADAS

Autoria: Mabel Pettersen Prudente e Aline Rezende Belo

Resumo: Tomando como referências os estudos mais recentes sobre o ensino de língua portuguesa, na perspectiva do(s) letramento(s), aqui entendido(s) como processos resultante(s) de práticas sociais situadas, convidamos pesquisadores e pesquisadoras a apresentarem seus projetos (em andamento ou concluídos) para contribuírem para a ampliação dos conhecimentos daquilo que é novo e distintivo nos modos como as pessoas constroem significados nos ambientes de interação contemporâneo, especialmente, nos contextos formais e informais de educação e de produção de significados. Consideramos diferentes abordagens em relação ao ensino e aprendizagem de leitura e de escrita pautada na heterogeneidade das interações dos diferentes dos grupos sociais, e em conformidade com a variabilidade de situações culturais, sociais, de determinado domínio de usos da língua, dependendo do assunto ou das experiências de vida dos sujeitos da interação. Importante incluir a crescente multiplicidade e integração dos modos de construção de significados em que o textual é integrado ao visual, ao áudio, e ao comportamental etc. Consideramos importante, também, as interações mediadas pelas tecnologias digitais da informação e comunicação. Serão muito bem-vindos trabalhos que apresentem inovações teórico-metodológicas testadas e comprovadas, sobretudo aquelas que apresentem possibilidades de aplicações didáticas que enfatizam formas culturais de uso da língua nas diversas situações de interação, envolvendo, de alguma forma, o texto escrito.

Palavras-Chave: 1. Letramento(s) 2. Ensino de língua portuguesa 3. Leitura e escrita. 

 

 

 

Grupo de Trabalho (GT) 03: ESTUDOS LINGUÍSTICOS, LITERÁRIOS E EDUCACIONAIS NA PERSPECTIVA DAS NOVAS TECNOLOGIAS: CONSTRUINDO CAMINHOS

Autoria: Vanilda Aparecida Belizário

Resumo: A sociedade contemporânea, permeada pelas Tecnologias Digitais da Comunicação e Informação, é o contexto no qual ambientamos a presente proposta. Partindo da premissa de que a linguagem é um processo que se realiza através da interlocução construída nas diversas práticas sociais presentes numa sociedade e de que esta interlocução varia de acordo com o espaço onde acontece e, ainda, que a linguagem se encontra presente na área de formação acadêmico-profissional, este Grupo de Trabalho traz, em sua constituição, os cenários criados e recriados a partir do uso da tecnologia nas ações de interlocução dos sujeitos sociais, na busca de compreender a tecnologia como um suporte onde se criam novas formas de interlocução e como uma ferramenta pedagógica capaz de facilitar ou propiciar a comunicação nos meios sociais. Dessa forma, este Grupo de Trabalho congrega o avanço dos estudos da linguagem e da literatura e a sua relação com o processo de ensino e aprendizagem abrangendo o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação no contexto educacional, envolvendo um projeto que transita nos estudos de diferentes áreas do conhecimento, com propostas inovadoras que permeiem o conhecimento teórico construído junto ao desenvolvimento da prática, numa perspectiva de formação acadêmico-profissional integralizada com foco na aprendizagem de línguas e literatura. O objetivo deste Grupo é congregar pesquisas concluídas ou em andamento que debatam com as teorias e práticas, no que concerne às propostas de ensino e aprendizagem de línguas e literatura que envolvem o uso das tecnologias. Consideramos, dessa forma, que o uso da leitura e da escrita, atualmente, traz consigo diversidade e complexidade para o processo de construção do conhecimento, em virtude também do grande número de gêneros surgidos e utilizados nas plataformas digitais e aplicativos, entre outros, sendo primordial desenvolver tanto o domínio das ferramentas digitais quanto a capacidade para utilizá-las como instrumentos pedagógicos. Nesta perspectiva, este Grupo abriga trabalhos que abordem os temas a seguir e seus desdobramentos: i) Linguagem, mídias e tecnologias educacionais; ii) Educação e as tecnologias digitais da informação e comunicação; iii) Linguagem, educação e tecnologia assistiva, e iv) Literatura e tecnologia. Como resultado, esperamos o levantamento de estudos com temas que estejam associados a presente proposta e que possam auxiliar pesquisadores a analisar e repensar seus conhecimentos teóricos e práticos e, mais importante, construir sua prática alinhada à teoria que fundamenta seus estudos, com vistas a desenvolver novas propostas de ensino e aprendizagem de línguas e literatura que envolvam o uso das tecnologias e atendam às expectativas e necessidades dos sujeitos em formação.

Palavras-Chave: 1. Linguagem e Educação 2. Literatura brasileira 3. Tecnologia

 

Grupo de Trabalho (GT) 04: LETRAMENTO LITERÁRIO E ENSINO DECOLONIAIS: PRÁTICAS IDENTITÁRIAS

Autoria: Islara Floriana Mendes e Moema de Souza Esmeraldo

Resumo: Este Grupo de trabalho tem como objetivo discutir a importância da literatura e do letramento literário no que tange ao ensino uma vez que promover o acesso à literatura se torna um direito alienável, como assegura Candido (2004, 1972), especialmente, na perspectiva decolonial cujos indivíduos – de quaisquer grupos sociais - e suas respectivas identidades são respeitados. Giroux (1999) admite que as escolas são como espaços de luta e os sujeitos envolvidos no processo educacional são os responsáveis por usar o conhecimento crítico para a tomada de consciência das condições de dominação. Portanto, problematizar práticas pedagógicas que envolvem a articulação entre a perspectiva de letramento literário como prática social de exercício de leitura e escrita, tendo como referência Rildo Cosson (2006) e Kleiman (2005), bem como a representatividade dos diversos grupos sociais é fundamental no processo de construção de uma sociedade mais justa e de uma educação mais inclusiva e menos excludente. Para Mignolo (2007), os pressupostos da decolonialidade investigam o sistema eurocêntrico e hierarquizado com o qual busca-se romper. Nesse sentido, Kleiman (2005), por exemplo, expõe que o letramento envolve práticas sociais que usam a leitura em seu determinado contexto histórico, respeitando as diversidades que constituem a sociedade brasileira. Desse modo, o próprio conceito de letramento e o de letramento literário trazem em si a ideia de contato com as diferentes situações comunicativas e de apropriar-se do texto, ou seja, torná-lo, de algum modo, mais próximo, algo de seu e de sua realidade. Trata-se, portanto, de ampliar espaços para: dialogar, conhecer (-se) e, principalmente, conviver com o diverso – e, também, o que já é familiar, pois há espaço para todos.  Nesse sentido, pensamos que a literatura como instrumento de emancipação do sujeito (SOARES, 1988) por possibilitar a ressignificação de discursos padronizados impostos pela sociedade. Para tanto, é necessário propor práticas pedagógicas de letramento literário a partir de diferentes autores, provenientes de diferentes corpos sociais invisibilizados historicamente (HOOKS, 2017).

 

Palavras-chave: 1. Letramento literário. 2. Ensino. 3. Emancipação.

 

 

 

 

 

Grupo de Trabalho (GT) 05: ENSINO DE LITERATURA E TESTEMUNHOS DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA (1964 – 1985)

Autoria: Jefferson Rego

Resumo: No século XX, o Brasil passou pela terrível ditadura civil-militar (1964 – 1985), período que foi marcado por vários tipos de violência dirigida aos movimentos contestatórios à ideologia do regime. Paralelamente, como forma de resistência, a produção literária emergida nesse período e no decorrer dos últimos anos apresenta denúncias à suspensão de direitos democráticos nas contingências ditatoriais. As transformações sociais são apreendidas pela literatura, visto que vida social e forma literária se encontram relacionadas de algum modo. Assim, uma das possibilidades de aproximação entre literatura e vida social é o trabalho com o caráter testemunhal da literatura e sua atuação nas políticas da memória. Na contemporaneidade, há muitas narrativas que tematizam aquele período e, não raro, partem de experiências particulares dos escritores. Os textos literários de forte teor testemunhal que abordam as violências de Estado compõem o que se convencionou chamar de literatura de testemunho. Para Márcio Seligmann-Silva (2005), percebemos agora uma face da literatura que vem à tona em nossa época de catástrofes e que faz com que toda a história da literatura – após duzentos anos de autorreferência – seja revista a partir do questionamento sobre sua relação e seu compromisso com o “real”. Pensar sobre como a literatura testemunhou o período da ditadura civil-militar brasileira (1964 - 1985) não representa apenas uma rememoração das violências exercidas pelo Estado; antes, consiste em um ato político, que procura mostrar como a literatura tem sido um arquivo surpreendente, porque capaz de guardar a memória ainda dolorida de um tempo tenso e áspero. Aliás, a literatura consegue fazer isso, muitas vezes, de forma mais incisiva do que a própria historiografia tradicional. O fato é que, no Brasil, a reflexão sobre o testemunho começa a priorizar obras escritas por vítimas do governo ditatorial. Apenas a título de exemplo, mencionamos 02 romances contemporâneos que vem se destacando significativamente por sua qualidade estética e por seu teor testemunhal, quais seja, Clarice, de Roger Mello (2018) e A resistência, de Julián Fuks (2015). Sendo assim, com base nas contribuições teórico-metodológicas de Theodor Adorno (1998 e 2003), Eurídice Figueiredo (2017) e Marcio Seligmann-Silva (2005), acreditamos que abordagem da literatura, mediante a perspectiva do testemunho, pode contribuir para uma compreensão mais crítica (e mais profunda) da ditadura civil-militar brasileira (1964 – 1985). Logo, tratar hoje sobre a literatura que aborda a ditadura é forçosamente rever e, sobretudo, repensar o passado que, como diz Figueiredo (2017, p. 41), encontra-se aberto para novas interpretações, donde a importância da literatura. Ainda consoante Figueiredo (2017, p. 41), tratar da literatura sobre a ditadura convoca categorias de pensamento como o testemunho, o trauma, o exílio, a memória, o arquivo, enfim, a responsabilidade dos autores frente à História e aos leitores. Desse modo, esperamos receber trabalhos que objetivem abordar o trabalho pedagógico com obras literárias, seja em prosa ou em verso, com foco na relação dessas obras com as diversas violências inerentes à ditadura civil-militar brasileira (1964 – 1985).

Palavras-Chave: 1. Ensino de literatura. 2. Testemunho. 3. Ditadura

 

Grupo de Trabalho (GT) 06: DECOLONIALIDADES E (MULTI)LETRAMENTOS: ABORDAGENS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS POR MEIO DOS GENEROS DISCURSIVOS

Autoria: Anair Valênia e Flávia Freitas de Oliveira

Resumo: O presente GT tem como ponto de partida o contexto das novas mídias, bem como a constante evolução destas que impõe novas formas de ler e escrever um texto,fazendo emergir novos gêneros discursivos diante das práticas sociais dos sujeitos. Assim, surge também a necessidade de uma abordagem decolonial e dos (multi)letramentos nas salas de aulas (ROJO, 2009/2012), previstos em parte na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por meio das propostas de competências e habilidades que contemplam práticas de recepção e produção de textos multimodais que circulam em espaços digitais. Por estarem parcialmente abordadas nesse documento temáticas importantes como multimodalidade, multissemioses, decolonialidade, multiculturalismo, multiletramentos e o novo contexto digital, elaboramos esta proposta de GT que objetiva refletir sobre temáticas tão relevantes. Interessam-nos eixos temáticos como: práticas de linguagem e ensino de línguas, focalizando em investigações que demonstram a eficácia dos (multi)letramento para o ensino de línguas; práticas de letramentos sociais exercidos pelos discentes em contextos digitais; transposição didática dessa conjuntura com o letramento exercido no âmbito escolar, por meio de sequências didáticas (DOLZ, NOVERRAZ E SCHNEUWLY, 2004); problematizações sobre a BNCC e as práticas de leitura e produção de textos multimodais e multissemióticos dentro e fora do meio digital, aludindo às alterações que esse documento traz na versão atual; além de trabalhos que apontem as possíveis contribuições do aprendizado on-line para formação do professor e do aluno. Como linguistas sabemos que a multimodalidade ainda precisa ser melhor explorada tanto no documento oficial, quanto nos instrumentos didáticos e na própria metodologia do professor no contexto de ensino-aprendizagem, por isso, queremos criar um espaço de discussão buscando contribuir para o ensino de línguas, por meio dos gêneros discursivos, no ambiente escolar.

Palavras-Chave: 1. Gêneros discursivos 2. Educação 3. Multiletramentos

 

 

 

Grupo de Trabalho (GT) 07: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI E AGORA? - A LINGUAGEM NA PRÁTICA DE PESQUISA

Autoria: Nívia Maria Assunção Costa e Alisson Lima Silva

Resumo: A linguagem envolve o desenvolvimento de habilidades e competências sociolinguísticas, independentemente da área de formação acadêmico-profissional, para a interação dos atores sociais com o mundo na posição de autores de sua própria prática acadêmica. Portanto, a linguagem está centrada em uma determinada ação do fazer científico-acadêmico que busca fornecer conceitos centrais para compreender os fatos da realidade social. Pela linguagem, construímos o significado social e compartilhamos a experiência científico-acadêmica que nos ajudam a compô-la, revelando “o que está acontecendo aqui e agora” nas pesquisas relacionadas aos estudos científicos voltados para a formação acadêmico-profissional. Este grupo de trabalho objetiva, portanto, congregar a síntese de estudos e reflexões feitas pelos autores envolvendo assuntos linguísticos, literários e de novas tecnologias e que estejam vinculados à área de sua formação acadêmico-profissional, esclarecendo, inclusive, as implicações teóricas e os procedimentos inovadores adotados nos estudos para a ação do fazer científico-acadêmico. Nesse sentido, este GT acolhe trabalhos que abordem, de alguma forma, os seguintes temas e seus desdobramentos, independentemente da área de formação acadêmico-profissional: 1) Linguagem; 2) Mídias e Tecnologias Educacionais, e 3) Literatura. Como resultado, esperamos o levantamento de estudos com temas que se encontram alinhados a esta proposta e que deem condições para a organização de conhecimentos dispersos, obtidos ao longo da formação acadêmico-profissional e do contato direto com a prática de pesquisa.

Palavras-Chave: 1. Linguagem 2. Mídias e Tecnologias Educacionais 3. Literatura

 

Grupo de Trabalho (GT) 08: LINGUAGEM, CULTURA E DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

Autoria: Marcella Suarez Di Santo

Resumo: Este grupo de trabalho tem por objetivo discutir os temas linguagem, cultura e diversidade na educação de forma ampliada em estudos e pesquisas que tratem de dialogismo, mediação, linguagem como processo de desenvolvimento humano, formação de professores, políticas de educação, gênero, sexualidade, cor/raça/etnia, feminismos, movimentos culturais e sociais, espaços de educação formal, não formal e informal. Os estudos aqui apresentados se desenvolvem na perspectiva do indivíduo como coprodutor e coautor de cultura, linguagem e diversidade, preferencialmente aqueles das áreas de direitos humanos, psicologia, linguística, ciências sociais, educação e áreas afins de interesse do evento bem como dos temas e eixos do encontro, sendo desde relatos de experiência, resultados de pesquisa, revisões de literatura até excertos teóricos sobre as temáticas apresentadas. As metodologias de pesquisa são voltadas a estudos estatísticos, estudos de correlação, estudos comparativos, abordagem qualitativa ou métodos mistos de pesquisa, com diferentes estratégias de análise, seja pela análise do discurso, análise de conteúdo, análise temática e demais métodos qualitativos e quantitativos. Como resultados, tem-se um panorama de estudos voltados às temáticas propostas no I Seminário Brasileiro sobre Estudos Linguísticos, Literários, Educacionais e Novas Tecnologias, de forma que os trabalhos apresentados contribuam para uma educação equitativa, de valorização das especificidades, respeito às individualidades e reconhecimento de si e do outro como sujeitos de direito, sujeitos de cultura.

Palavras-Chave: 1. Linguagem e educação 2. Diversidade 3. Cultura

 

Grupo de Trabalho (GT) 09: EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA INTERCULTURAL

Autoria: Nunes Xavier da Silva

Resumo: Trabalhar a temática indígena na atualidade é algo necessário, pois a educação escolar indígena é o alicerce de cada povo, a partir do estar em um ambiente escolar agrega aos indígenas um empoderamento, uma busca de estar inseridos nos espaços, sejam comuns ou específicos. Entretanto, não é por uma escola comum, mas uma educação escolar que desenvolva um processo educativo a partir da sua cosmovisão e conectado ao modo de vida de cada povo. As políticas públicas de atendimento aos povos indígenas têm avançado consideravelmente, contudo, notam-se ainda algumas contradições à realidade desses povos. Assim configuramos que os povos indígenas são povos da resistência. A referida resistência permite que sobrevivam aos processos históricos que têm vivido e enfrentado, pode ser vista também como direito de entrar em diálogo: um diálogo como conquista, enquanto mecanismo e símbolo de um povo que reconquistou sua palavra. Assim, podemos definir que são resistentes, os fizera fortes e ativos na busca de uma educação escolar que os empoderem. Abreu e Albuquerque (2012, p. 288) analisam que os povos indígenas não querem uma educação que não contribua com a sua sobrevivência, valores, princípios e cultura, tampouco uma educação que catequiza, os inferioriza, segrega e dizima as diferenças sociais e culturais. Portanto, a educação escolar indígena que os povos indígenas almejam, é uma educação centrada na interculturalidade, no aprender e ensinar em seu próprio espaço, sua terra, seu povo, suas epistemologias. Na busca de novas interações este GT acolhe trabalhos que abordem os seguintes temas e desdobramentos: i) ensino e aprendizagem de língua e literatura indígena, ii) linguagem e educação, iii) linguagem, educação e diversidade. Assim, como esperamos, os trabalhos trazidos para este GT nos possibilite uma amplitude maior e uma problematização onde possamos ver e rever conceitos e concepções já discutidas ou não.

Palavras-Chave: 1. Educação Escolar Indígena 2. Interculturalidade 3. Povos Indígenas Brasileiros

 

Grupo de Trabalho (GT) 10: ESTUDOS NA ÁREA DE LINGUAGEM E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS

Autoria: Daniella Corcioli Azevedo Rocha e Suiane Francisca da Silva

Resumo: Este grupo abrigará pesquisas que tenham como tema central as relações e intersecções entre linguagem e formação, inicial ou continuada, de professores de línguas. Nesse sentido, ele abrigará trabalhos com foco nos estudos identitários, envolvendo questões raciais ou não, e que elejam como tema principal linguagem e identidade ou linguagem e formação docente. É de interesse também a discussão das práticas docentes e discentes em contexto pandêmico, incluindo as questões metodológicas, políticas e inclusivas relacionadas ao papel docente e discente. Em torno dessas temáticas, portanto, são pertinentes discussões sobre: o papel da linguagem na formação docente; o trabalho e a prática docente; a formação inicial e continuada, processos e reflexões; a formação do professor sob a perspectiva dos estudos pragmáticos; profissionalização docente e seus desafios; profissionalização docente na pandemia; raça e racismo, exclusão, identidade, identidade docente; o planejamento e a avaliação do fazer docente em situações de ensino não presencial; o lugar e o papel das tecnologias na formação e na prática docente; políticas brasileiras de formação docente, dentre outros. Considerando a amplitude dos temas, esperamos poder alinhavar teorias comuns, dentro do escopo da Linguística Aplicada, e levantar pontos de congruência e correspondência, favorecendo, assim, a discussão acurada e diligente de assuntos tão caros às nossas áreas de pesquisa. 

Palavras-Chave: 1. Linguagem e Identidade 2. Formação Docente 3. Ensino de Línguas

 

Grupo de Trabalho (GT) 11: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, METODOLOGIAS ATIVAS E TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autoria: Elenice Rabelo Costa e Patricia Maria Jesus da Silva

Resumo: As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) fazem parte da educação nos dias atuais e precisam ser contextualizadas em abordagem de ensino crítica na sala de aula pelo professor para que assim possam potencializar a aprendizagem e fomentar a autonomia dos estudantes em todas as etapas da Educação Básica. Na pandemia de Covid-19 observou-se um processo acelerado de digitalização da educação para qual escola e professores não estavam preparados considerando processos de exclusão social e digital históricos estabelecidos na sociedade brasileira. Existem muitos desafios que precisam ser superados nesta perspectiva. Neste sentido, esse Grupo Temático (GT) receberá trabalhos (de pesquisas em andamento ou finalizadas) que se proponham discutir sobre práticas pedagógicas, metodologias ativas e tecnologias digitais na Educação Básica desenvolvidas nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Como escopo teórico deste GT destaca-se a concepção de educação libertadora de Paulo Freire e a diversificação da utilização das TDICs segundo Camargo e Daros (2018), tais como modelos de aprendizagem diferenciados como a Sala de Aula Invertida descrita em Bergmann e Sams (2021), Práticas do Ensino Híbrido e Gamificação analisadas em Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), entre outros que culminam na personalização da aprendizagem mediante a utilização de variadas estratégias educativas.

Palavras-Chave: 1. Tecnologias Digitais. 2. Metodologias Ativas 3. Educação Básica.

Atividades

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