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Pesquisa

Estudo desenvolvido por professor e alunos do Câmpus avalia os odores na ETE Goiânia

Os resultados da pesquisa foram divulgados durante solenidade realizada hoje, 13, no Câmpus Goiânia

  • Publicado: Quinta, 13 de Dezembro de 2018, 12h43
  • Última atualização em Quinta, 25 de Abril de 2019, 07h25
Os resultados da pesquisa foram divulgados durante solenidade na manhã de hoje, 13, no Câmpus Goiânia.
Os resultados da pesquisa foram divulgados durante solenidade na manhã de hoje, 13, no Câmpus Goiânia.

A pesquisa Avaliação das emissões odorantes da Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia (ETE) foi desenvolvida pelo professor do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), Marlon Capanema, e alunos de Engenharia Ambiental e Sanitária em parceria com a Saneago. Os dados do estudo foram divulgados durante solenidade realizada na manhã de hoje, 13, no miniauditório Demartin Bizerra, no Câmpus Goiânia, com a presença de representantes da Saneago e autoridades convidadas. O estudo teve por objetivo identificar e analisar gases que podem causar mal odor na região da ETE Goiânia.

A pesquisa teve início em 2016, quando foi feita uma proposição de estudo dos odores na ETE Goiânia para a Saneago. Com a efetivação da parceria, a pesquisa foi desenvolvida dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIT) do IFG, com a participação das estudantes do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Câmpus Goiânia: Byanca Dourado, Ludmilla Bitencourt e Ingrid Cavalcante.

Para a investigação, o professor Marlon Capanema explica que o primeiro passo foi definir o gás sulfídrico como indicador para a análise dos odores. Isso, porque, conforme explica o docente, o odor é resultado de uma mistura de gases, e não apenas um só. No estudo, o gás sulfídrico foi escolhido para a metodologia pelo reconhecimento entre a comunidade técnica e científica como um dos principais gases mal odorantes gerados em estações de tratamento de efluente líquidos e que pode ser caracterizado pelo odor semelhante ao de um ovo podre. Na pesquisa, foram investigados, no total, 23 pontos de análise de odores, distribuídos dentro da ETE Goiânia e nas proximidades da estação. A investigação foi concluída em 2017 e com alguns desdobramentos neste ano.

Entre os resultados, o estudo aponta que a maioria das concentrações encontradas de gás sulfídrico no interior da ETE Goiânia foi diluída por meio do ar, do vento. E também não foram encontradas as mesmas concentrações do gás sulfídrico fora da estação, sendo que nas imediações da ETE Goiânia foram concentrações ainda menores do gás. “Todas as concentrações encontradas estão abaixo da faixa de percepção olfativa. Em alguns pontos, a gente teve concentração acima do nível de percepção, principalmente dentro da ETE, mas fora da estação só um ponto ultrapassou o limite”, explica o professor Marlon Capanema.

Segundo o docente, a proposta é dar continuidade à pesquisa aumentando o número de compostos de gases que deverão ser analisados, com objetivo de identificar quais outros compostos podem provocar mal odor nas proximidades da ETE Goiânia. O professor sugere que outra possibilidade de investigação é realizar um estudo da bacia hidrográfica para analisar o Rio Meio Ponte, o Rio Anicuns e estudar os impactos dos empreendimentos e das indústrias no setor Goiânia 2, que podem produzir alguma poluição, contribuindo para o mal odor na região.

 

Publicização da pesquisa

Na solenidade de divulgação dos resultados da pesquisa no Câmpus Goiânia, o diretor de produção da Saneago, Marco Túlio de Moura Faria, frisou que a Saneago é demandada pela comunidade e pela mídia sobre o tratamento de esgoto da capital e suas consequências e, que essa parceria entre IFG e Saneago, é muito importante para esclarecer a sociedade.

O superintendente de Comunicação e Marketing da Saneago, Luiz Novo, ressaltou que a intenção da Saneago, ao apoiar o estudo, foi buscar esclarecimentos sobre o mal odor na região do setor Goiânia 2 enquanto um possível problema resultante do funcionamento da ETE Goiânia no bairro, especialmente no período da seca. Com os resultados da pesquisa, verificou-se que os gases emanados da estação não são suficientes para extrapolar a área da ETE. “A intenção da Saneago é que a gente possa, em conjunto com o IFG, estender esse estudo para identificar, para que a gente possa contribuir com a população na identificação de qual é o problema do mal cheiro”, ressaltou Luiz Novo. O superintendente disse que, com a implantação, em andamento, do tratamento secundário do esgoto da capital na ETE, isso melhorará a qualidade no tratamento do esgoto que é despejado no Rio Meio Ponte, consequentemente contribuindo para a despoluição do rio e também no combate ao mal odor.

Na solenidade, esteve presente o presidente da Agência de Regulação de Goiânia (ARG), Paulo César Pereira, representando o prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Paulo César, que é professor e ex-reitor do IFG, destacou que a prefeitura de Goiânia tem interesse não só de compreender o problema dessa questão dos odores, mas também caminhar na definição de soluções, por meio do diálogo com a Saneago.

Participaram também da solenidade o superintende Regional de Operações da Região Metropolitana de Goiânia da Saneago, Laerte Machado Cabral; Flaviane Esteves, representando o Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Goiânia, o vereador Gustavo Cruvinel; Sérgio Soares, representando o Ministério Público de Goiás (MPGO), e também marcaram presença alunos e servidores do Câmpus Goiânia do IFG e a imprensa.

Representantes da Saneago, autoridades, servidores e alunos do IFG participaram da solenidade de divulgação da pesquisa, no Câmpus Goiânia.
Representantes da Saneago, autoridades, servidores e alunos do IFG participaram da solenidade de divulgação da pesquisa, no Câmpus Goiânia.

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia

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