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Pedagogia Bilíngue

Livro traz relato de professoras do IFG Aparecida na construção de materiais para a educação de surdos

Publicado: Sexta, 06 de Novembro de 2020, 10h21 | Última atualização em Segunda, 09 de Novembro de 2020, 10h01

As professoras Joana Cristina Neves de Menezes Faria e Flávia de Almeida Pinheiro são autoras de capítulo do livro Processos Educativos em Ciências da Natureza na Educação Especial

MDA produzidos pelos graduandos do curso de Pedagogia Bilíngue e adaptados aos discentes surdos
MDA produzidos pelos graduandos do curso de Pedagogia Bilíngue e adaptados aos discentes surdos

A experiência de construção de Modelos Didáticos Alternativos (MDA) e de novos estudos para consolidar conceitos nas áreas de Ciências e Matemática na educação de surdos está relatada pelas professoras Joana Cristina Neves de Menezes Faria e Flávia de Almeida Pinheiro, que ministram, respectivamente, as disciplinas de Biologia e Matemática no Câmpus Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG). O relato refere-se ao período de 2015 a 2019, na atuação de ambas nas disciplinas de Material Didático II, no curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue, e compõe o livro Processos Educativos em Ciências da Natureza na Educação Especial.

A publicação, organizada por Wender Faleiro, Fernanda Welter Adams e Lázara Cristina da Silva, é financiada pela CAPES e pelo CNPQ, por meio do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Ensino de Ciências e Formação de Professores – GEPEEC da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão – UFCAT. A obra apresenta diferentes experiências e projetos sobre a prática educativa inclusiva. No capítulo Modelos Didáticos Alternativos no Ensino de Ciências e Matemática para Discentes Surdos, as professoras Joana Cristina Neves de Menezes Faria e Flávia de Almeida Pinheiro expõem o processo de construção de MDA produzidos pelos graduandos do curso de Pedagogia Bilíngue e adaptados aos discentes surdos, em jogos e interações como os intitulados Jogo da Memória “Higiene Bilíngue”, Cara a Cara do Cerrado, Trilha da Geometria, Food Memory, Tabuleiro Humano, Trilha da Sustentabilidade, Caxeta dos Animais, As Formas Geométricas em Quadrinhos, O Jogo do Hexágono, Jogo da Velha dos Animais, Manequim Educativo Odontológico, Mercado do Saber e Memo-Frações.

Os modelos, desenvolvidos por alunas e alunos ouvintes e surdos do curso de Pedagogia Bilíngue com as professoras das disciplinas de Material Didático, promovem o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva interativa e inclusiva no ensino de Ciências e em Educação Matemática. As professoras Joana e Flávia apresentam, no referido capítulo, como a organização da disciplina e sua metodologia proporcionam a contextualização e a compreensão dos fundamentos teóricos dos temas abordados, para alunos ouvintes e surdos. A publicação mostra que o trabalho foi mediado pela regência conjugada das docentes Joana e Flávia, sempre em parceria com profissionais intérpretes de Libras.

 

Validação e desafios

Considerando que o curso de Pedagogia Bilíngue forma professores para as séries iniciais do Ensino Fundamental, entre outras especificidades da Pedagogia, os Modelos Didáticos Alternativos apresentados pelas autoras do relato são validados em eventos institucionais e em oficinas no Projeto de Extensão “Matemática e Ciências em Libras”, desenvolvido no ano de 2019 no Centro Especial Elysio Campos, Escola da Associação de Surdos de Goiânia – ASG. As professoras Joana e Flávia destacam que a presença de estudantes surdos na turma de Pedagogia Bilíngue dá uma dinâmica própria na testagem dos materiais e nas discussões dos seminários, pois, segundo elas, os estudantes surdos relatam as dificuldades que tiveram em sua formação escolar justamente pela falta de material adequado.

As professoras contextualizam, na obra publicada, as demandas de inclusão e por uma educação bilíngue no Brasil, como forma de garantir o acesso da pessoa surda à educação regular, e destacam a criação do curso de Pedagogia Bilíngue no IFG, em 2015, com cotas para surdos. As autoras contam que o cenário do atendimento educacional bilíngue no IFG trouxe desafios aos docentes. “Dessa maneira, ficou clara desde o início desse contato com os sujeitos surdos, bem como sua relação com seus pares ouvintes, a necessidade do estudo, reflexão e proposição de atividades que promovessem o significado do processo de inclusão”, relatam.

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Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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