O ministro foi recebido pelo reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, e pela diretora-geral do Câmpus Goiânia, professora Maria de Lourdes Magalhães. Ele estava acompanhado do secretário de Educação Profissional, Científica e Tecnologia, Wandemberg Venceslau dos Santos, e do presidente do Conif, Jadir José Pelá. Também estiveram na visita o secretário da Educação de Goiânia, Marcelo Ferreira da Costa, e o deputado federal, Zacarias Kalil.
Assim que chegou ao câmpus, o ministro foi conduzido ao Teatro IFG, onde assistiu às apresentações dos três projetos em andamento. O projeto “Eficiência Energética e Geração Distribuída”, foi apresentado pelo professor José Luís Domingos, que mostrou desde os primeiros estudos, datados de 2014, até a fase atual.
O projeto, que visa a autossuficiência energética do IFG, começou pelo Câmpus Goiânia e vai ser desenvolvido nos demais câmpus da Instituição. No Câmpus Goiânia, foram quatros ações: implantação do sistema fotovoltaico, iluminação (troca de mais de 5 mil lâmpadas), aquecimento soar de água e árvore solar.
Segundo José Luís, a partir do sucesso do projeto do Câmpus Goiânia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu chamada pública específica para as instituições de ensino brasileiras buscarem sua eficiência energética. O IFG apresentou projeto e foi contemplado para desenvolver projetos semelhantes nos seus demais câmpus.
Humanidades
A professora Suelene Vaz da Silva apresentou o projeto “Movimentos migratórios”, desenvolvido no Câmpus Goiânia junto a migrantes que chegam na cidade, em especial, haitianos e venezuelanos. A proposta é integrar os migrantes por meio da oferta do Português como língua não-materna.
Antes da pandemia, os migrantes eram recebidos no câmpus aos sábados e, além das aulas de Português, ocorreram oficinas. Com a pandemia, os encontros passaram a ser virtuais. Atualmente, são dez turmas e há uma lista de espera de cerca de cem interessados. Suelene destacou que as humanidades também são fortes dentro do IFG e que esse projeto de ensino e extensão é um exemplo dessa importância.
O terceiro e último projeto em andamento a ser apresentado ao ministro e demais convidados foi o da “Luva bidirecional”, uma luva adaptada a um software que faz a tradução da língua de sinais (Libras) para o português (ou qualquer outra língua) e vice-versa.
Segundo os professores Waléria Vaz e Thiago Cardoso Aguiar, a luva foi desenvolvida pelo IFG a partir de um projeto semelhante do Instituto Politécnico do Porto (Portugal) e, em parceria, mas buscando um custo menor, para poder ser acessível aos surdos brasileiros. O projeto conta coma participação dos Câmpus Senador Canedo e Aparecida de Goiânia.
O ministro entusiasmou-se com a luva bidirecional e sugeriu que o projeto seja apresentada à primeira-dama, Michele Bolsonaro. Segundo ele, ela tem focado sua atuação para uma parte da sociedade até então ignorada: os surdos. Em seguida, o ministro disse que o projeto pode ganhar dimensão nacional, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
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Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.