Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Em parceria com IBC, IFG inicia projeto para atendimento de alunos com baixa visão 
Início do conteúdo da página
ENXERGA IF

Em parceria com IBC, IFG inicia projeto para atendimento de alunos com baixa visão 

Consultas com especialista estão sendo realizadas no Cerof/UFG. Objetivo é dar condições ao estudante com baixa visão de desenvolver seus estudos e suas atividades diárias

  • Publicado: Segunda, 23 de Agosto de 2021, 11h31
  • Última atualização em Terça, 21 de Setembro de 2021, 09h45
Equipe participante do Projeto Enxerga IF
Equipe participante do Projeto Enxerga IF

A manhã desta segunda-feira, 23, vai marcar a história do Instituto Federal de Goiás (IFG) no que diz respeito à educação inclusiva. A instituição deu início ao Projeto Enxerga IFG, para atendimento de alunos com baixa visão e para a capacitação de servidores para o acolhimento e a assistência a esse público. O projeto é uma parceria com o Instituto Benjamin Constant (IBC), que disponibilizou equipe médica para as consultas e também vai oferecer a formação a professores e técnicos administrativos do IFG. As consultas médicas tiveram início na manhã de hoje e prosseguem até amanhã, 24. No dia 25, os estudantes que passaram pelo atendimento vão receber os resultados das avaliações. 

Para o atendimento médico aos estudantes do IFG, o IBC disponibilizou uma equipe médica e contou com a colaboração do Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), da Universidade Federal de Goiás (UFG), que permitiu o uso de suas instalações e equipamentos. Os alunos vão sair das consultas com a prescrição dos recursos necessários (óculos, lentes, lupas etc) para melhorar a visão e, consequentemente, ter melhor desempenho escolar. "O IFG está sempre buscando ficar ao nosso lado", disse a estudante Lívia Cainan de Souza, do curso técnico em Telecomunicação do Câmpos Goiânia. Ela foi a primeira a ser consultar e estava feliz com a oportunidade. 

O estudante que tiver identificada alguma necessidade a mais, além dos recursos ópticos necessários para melhor sua visão, como por exemplo uma cirurgia, será encaminhado para o Sistema Único de Saúde (SUS). O Cerof, que é um centro universitário e de referência nacional em oftalmologia, é uma unidade do sistema.

Piloto

O reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, e o presidente do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, acompanharam o início dos atendimentos médicos. Jerônimo agradeceu a parceria que permitiu ao IFG aproveitar toda a expertise do IBC em baixa visão. "Estamos concretizando uma etapa dessa união de esforços entre o IBC e a Rede Federal de Educação Técnica e Tecnológica para um importante aspecto da educação inclusiva. No IFG, iniciamos o projeto, um piloto, que deverá ser estendido aos demais Institutos Federais", disse.

O presidente do IBC afirmou que o projeto tem dois aspectos fundamentais: trabalhar a educação inclusiva e fortalecer a residência médica, que é também parte do ensino-aprendizagem. "Nós temos sede no Rio de Janeiro, mas somos uma Instituição que trabalha para o Brasil. Esse projeto vai permitir aos alunos ter acesso à oftalmologia especializada e vai permitir à equipe dias de pleno aprendizado", reforçou. O IBC é um órgão do Ministério da Educação, que é referência nacional na deficiência visual, com atuação desde a educação básica até a pós-graduação. 

Baixa visão

O Projeto Enxerga IFG tem como foco os alunos com baixa visão e a primeira medida necessária é justamente identificar esse público. O médico Helder Alves da Costa Filho, responsável pela baixa visão no IBC, afirmou que uma avaliação médica com especialistas é fundamental para essa avaliação. "A baixa visão é diagnosticada quando uma pessoa não consegue, com os recursos ópticos convencionais, desempenhar suas atividades diárias", explicou. Os recursos ópticos convencionais são óculos e lentes. Já para quem tem baixa visão existem lentes especiais, telescópios, lupas, recursos audiovisuais e de informática.

Mas além dos recursos, o aluno com baixa visão precisa de acolhimento da escola e de acompanhamento pedagógico. Por isso, a parceria do IFG com o IBC prevê também uma capacitação para servidores para o atendimento desse público. Ela será oferecida na forma de oficina, nos dias 26 e 31, no formato on-line. "O professor e os demais profissionais da educação precisam de orientação", enfatizou Helder. 

Segundo ele, o trabalho do IBC busca a capacitação das pessoas com baixa visão para a vida diária, desde a sala de aula até a inserção no mercado de trabalho, passando pelas questões domésticas. E, conforme ressalta, existem medidas relativamente simples de adaptação de ambientes para favorecer a inclusão. Na escola, por exemplo, os professores devem ser orientados a reservar lugar na sala de aula mais perto da lousa para os alunos com baixa visão. 

Do ponto de vista pedagógico, ele lembra que a inclusão deve ser trabalhada e lembra também que a baixa visão exige abordagem multidisciplinar. Entre os profissionais que contribuem para a capacitação da pessoa com baixa visão para as atividades diárias, para a vida escolar e para o trabalho estão os médicos, psicólogos, fisioterapeutas, educadores físicos e profissionais da área de informática.

 

Saiba mais sobre a baixa visão. http://www.ibc.gov.br/fique-por-dentro/693-um-universo-entre-outros-dois

Orientações gerais a pais e professores. http://www.ibc.gov.br/fique-por-dentro/695-orientacoes-para-pais-e-professores

 

 Diretoria de Comunicação Social/Reitoria. 

 

Fim do conteúdo da página