Estudante do Câmpus Formosa é tetramedalhista em olimpíadas nacionais
Três medalhas de ouro e uma de bronze é o saldo final em 2022 do aluno Cairo Henrique Vaz Cotrim
Acumular quatro medalhas em olímpiadas do conhecimento diferentes, no mesmo ano, é possível? Para o estudante da primeira série do curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Saneamento, Cairo Henrique Vaz Cotrim, do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG), sim. Cairo encerrou 2022 com os certificados das competições 25ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2022, 2ª Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética (OBBS) e 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
O futuro técnico em Saneamento participou da edição do Conhecendo o IFG deste ano, no mês de novembro, como aluno monitor de sala e ficou responsável por apresentar o Laboratório de Física aos visitantes, explicando, na prática, conceitos da física, como ondas de água, penumbra, calor, luz, entre outros.
Além de compartilhar conhecimento com a comunidade, Cairo se inscreveu e participou de quatro olimpíadas nacionais. Na ONC, que cobrou questões de astronomia, biologia, física, química e história, ele foi o único medalhista de todas as escolas de ensino médio de Formosa, logrando o ouro. A Olimpíada Nacional de Ciências foi realizada online, com provas em agosto e setembro.
Na 25ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), Agência Espacial Brasileira (AEB) e Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI), ele conquistou a medalha de ouro.
A 2ª OBBS, promovida por estudantes de Biologia Sintética da Universidade de São Paulo e Instituto Vertere, cobrou conhecimentos de microbiologia, biologia molecular, raciocínio lógico-interpretativo, genética, lógica de programação, ecologia, bioquímica, química orgânica e inorgânica. Os alunos de escolas públicas tiveram 20 questões para resolver e o resultado de Cairo foi, mais uma vez, medalha de ouro.
Ampliando o número de medalhas, Cairo foi ainda um dos dois únicos medalhistas de Formosa na edição deste ano da OBMEP. O outro estudante, também bronze, é Mateus de Sousa Alves, do Distrito de Santa Rosa. A 17ª OBMEP, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, foi realizada em duas fases, com alunos de escolas públicas e particulares do país. O certificado ainda não foi emitido.
Vida acadêmica
Orgulho da família, Cairo sempre foi dedicado, curioso e gostou de desafios. A mãe, Érika Vaz Diniz, conta que a infância do garoto foi tranquila, com uma rápida alfabetização. Até uma certa idade Érika dava suporte a ele nas atividades, mas depois, Cairo "já queria fazer sozinho" e, então, ela apenas conferia. Érika é professora e acredita na educação emancipadora. "Cultivar isso no aluno é essencial. [Deve-se] mostrar para a criança que ela está sendo orientada a aprender, e esse aprender, quanto mais dinâmico, quanto mais independente, melhor será", disse ela.
A história acadêmica do secundarista deixa pistas de como alcançar o sucesso. Iniciando os estudos em escola particular de Formosa, Cairo sempre teve bom rendimento escolar e contou com o incentivo dos pais. No entanto, de acordo com o garoto, "era meio vazio, pois não tinha muito gosto pelos estudos e não sabia o que queria fazer no futuro".
Tudo mudou no 7º ano, quando, por intermédio de um amigo, ele conheceu o mundo da física, que o arrebatou. "Um amigo meu me deu uma breve explicação sobre o átomo e eu fiquei maravilhado. Foi aí que meu interesse pela física começou", explica Cairo. "Comecei a estudar conteúdos de física fora da escola, pelo YouTube. Se tornou um hobby", completou.
O despertar para a curiosidade é um marco importante na sua formação, pois o levou à autonomia. "Esse interesse pela física gradualmente se tornou um interesse pelo conhecimento em geral. Comecei a estudar sozinho com muito mais facilidade depois que desenvolvi interesse por isso", justificou. Hoje, ele já sabe o que vai fazer no futuro: graduação em Bacharelado em Física.
Com objetivos e metas estabelecidos, o caminho torna-se mais fácil. A possibilidade de gerir seu próprio tempo e organizar seus horários também contribuiu para a organização da rotina do medalhista. "Acho que, comparado às outras pessoas, tenho pouco tempo livre, mas não considero minha rotina estressante. Às vezes ajudo nas tarefas diárias no sábado, domingo, nos feriados e nas férias. Sobre horários e plano de estudos, estabeleço uma meta e, no decorrer de um período de tempo, tento alcançá-la", pontuou.
"O mais importante é a prática", declarou o medalhista Cairo Henrique Vaz Cotrim
A independência nos estudos facilitou o preparo para as olimpíadas. "Sempre estudei os assuntos sozinho, por gosto mesmo, então já tenho uma base boa nas matérias. Um tempo antes de cada olimpíada, eu via os assuntos que caíam e estudava sobre eles, vendo aulas dos professores online que eu gosto e fazendo listas de exercícios", relatou.
A cidadania também conta na formação do aluno. Para a mãe, "esses laços [da cidadania] devem vir de casa, mas devem continuar na instituição de ensino para que o aluno tenha acesso a essa diversidade, ao respeito, e tenha toda essa formação cidadã, partindo de casa e continuando na escola".
Escolher o IFG como local para cursar o ensino médio deu-se pela credibilidade da Instituição. "Essa educação emancipadora que o Instituto passa, tenta despertar nos alunos, é muito importante na formação deles, tanto como estudantes, para conquistar os objetivos, quanto como cidadãos", destacou Érika.
Acesse aqui a página da ONC: https://www.onciencias.org/
Acesse aqui o site da OBA: http://www.oba.org.br/site/
Acesse a página da 17ª OBMEP: http://premiacao.obmep.org.br/17obmep/mapa.htm
Acesse a página da OBBS: https://linktr.ee/olimpiadadesynbio
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa
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