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Pesquisa

"Tem que saber superar os medos, aquilo que nos desafia", diz estudante participante do PIBITI-AF

Luiz Fernando Magalhães Xavier é aluno de Engenharia Civil e fez um estudo comparativo entre reboco manual e projetado

Luiz Fernando Xavier pesquisou sobre a qualidade do reboco manual e projetado
Luiz Fernando Xavier pesquisou sobre a qualidade do reboco manual e projetado

Há diferença entre o reboco manual e o projetado? A partir desta pergunta, o estudante do 7º semestre de Bacharelado em Engenharia Civil do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG), Luiz Fernando Magalhães Xavier, decidiu desenvolver o projeto de pesquisa "Análise do desempenho do reboco projetado em relação ao manual - Um estudo de caso em Formosa", entre 2021 e 2022, sob orientação do professor Alecio Junior Mattana. O aluno foi bolsista pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação nas Ações Afirmativas (Pibiti-AF).

No período da pandemia de Covid-19, as aulas presenciais foram suspensas no IFG. Naquela época, Luís Fernando era estagiário de uma empresa de construção civil, em Formosa. Ele conta que, como as aulas práticas eram escassas, aproveitou o local de trabalho para aperfeiçoar o conhecimento. "Foi uma forma de eu poder me aprofundar em um tema que eu estava vendo ali, na prática, durante o meu trabalho", relatou.

As redes sociais deram uma ajudinha para o nascimento do tema. Ao navegar pelo Instagram, o estudante visualizou uma postagem de um amigo engenheiro, formado no curso de Engenharia Civil do Câmpus Formosa do IFG. "Ele estava fazendo umas postagens sobre o assunto, voltadas para obra, e foi de lá que eu colhi esta ideia", explicou. Assim, a pergunta norteadora surgiu e estava pronta para ser elucidada por meio de uma pesquisa científica.

 

Pesquisa

Parede com reboco projetado e manual
Parede com reboco projetado e manual

Para responder a questão inicial, o pesquisador comparou o método do reboco mecanizado, que aplica a argamassa por meio de uma máquina de projeção com ar comprimido, ao método do reboco convencional, utilizado por profissionais ao projetarem manualmente a argamassa contra a parede, com a colher de pedreiro. O comparativo estabelecido analisou a qualidade e o desempenho de ambos, observando a uniformidade, resistência e aderência.

As fichas de verificação de serviços, que os profissionais da construção civil chamam comumente de FVSs e utilizam para verificar a qualidade do serviço, e o ensaio de resistência à tração foram os mecanismos utilizados para a análise. Com isso, o pesquisador verificou a superioridade do reboco projetado, que obteve melhor qualidade. "Ele se sobressai em relação ao reboco manual". No entanto, Luiz lembra que "o reboco manual também foi aprovado, mas o reboco mecanizado teve um valor maior", indicando melhor qualidade para a obra.

Orientador do projeto, Alécio Mattana, e Luiz Fernando, no 9º SICT Local
Orientador do projeto, Alécio Mattana, e Luiz Fernando, no 9º SICT Local

A pesquisa ficou em primeiro lugar na categoria Ensino Superior, junto com "Impactos da pandemia de Covid-19 na vida escolar de meninas do Brasil: fatores históricos e sociais que interseccionam classe, gênero e raça”, no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica local (SICT Local), realizado em 2022, pelo IFG/Câmpus Formosa, em frente ao Laguinho do Vovô.

 

Experiência

O estudo, que mesclou a teoria com a prática, contribuiu para a formação do estudante. "Essa experiência me ajudou no crescimento profissional. Eu consegui estudar e aplicar durante o meu estágio, na época que eu trabalhei na empresa. Isso fez com que eu conseguisse me aprofundar cada vez mais na área e me desenvolver ainda mais profissionalmente", declarou Luiz Fernando.

A pesquisa científica pode ser, como no caso de Luiz, uma forma de o estudante romper barreiras pessoais. "A gente tem que saber superar os nossos medos, aquilo que nos desafia. Antes de eu começar a fazer este projeto de pesquisa, eu tinha medo de não conseguir desenvolver um trabalho e tudo deu certo", afirmou. Para ele, foi um ano de muito aprendizado, muitas experiências. "Que a gente possa fazer aquilo que a gente deseja, se aprofundar mais naquilo que a gente quer", finalizou.

 

Tem Ciência no IFG!

Luiz Fernando Magalhães Xavier foi um dos estudantes pesquisadores entrevistados para o projeto Tem Ciência no IFG!, realizado pela Coordenação de Comunicação Social e Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex) do Câmpus Formosa. O projeto tem o objetivo de mostrar pesquisas realizadas no IFG. Conheça abaixo as linhas de pesquisa dos orientadores do Câmpus Formosa e procure um dos orientadores para acompanhar e inscrever sua pesquisa.

 

--> Assista à entrevista de Luiz Fernando, concedida à equipe do Tem Ciência no IFG!, no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=YdihMGLu2qU

 

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Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa

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