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Saúde

“O que fazer para retomarmos nossa vitalidade levando em conta a alimentação?”, questiona médica durante 1º encontro do grupo de vivências

Serão realizadas sete rodas de conversa, sempre às segundas-feiras, até dia 27 de junho

  • Publicado: Segunda, 16 de Abril de 2018, 12h41
  • Última atualização em Sexta, 27 de Abril de 2018, 10h50
Grupo de Vivências Você tem Fome de quê?

Servidoras do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) iniciaram na manhã de hoje, 16, as conversas e troca de experiências do grupo “Você tem fome de quê?”. O encontro foi realizado no Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (anexo ao IF Goiano) e contou com a presença de participantes das duas instituições e vai abordar questões em torno do questionamento sobre alimentação e vitalidade.

Os encontros são coordenados pela médica Paula Christina de Abrantes Figueiredo, servidora do IFG e que atua nas ações junto ao Siass. “É a primeira vez que formamos esse grupo dessa forma. Ele é novo. Como o grupo é variado, vimos que palestras não despertam muito interesse e não promovem muita mudança porque nem sempre as pessoas absorvem tudo. Mudamos pra modalidade de roda de conversa para compartilharmos as experiências”, conta Paula.

A médica acrescenta ainda que o grande desafio para a equipe de promoção à saúde é o de sensibilizar os gestores e os servidores que saúde é investimento. “Queremos tornar isso mais precoce. Nós perdemos nossa vitalidade ao longo da vida, diminuímos nossa energia e entre perder essa vitalidade e ficarmos doentes podemos atuar e restaurar nossa saúde. O que fazer para retomar essa vitalidade? Precisamos trazer esse questionamento do que nos nutre e como a alimentação vai interferir na nossa saúde”, destaca. A médica trabalha o grupo baseada em ensinamentos da sabedoria milenar da Ayurdeda, que traz relações entre alimentação e longevidade.

A roda começou com uma apresentação das participantes a partir da pergunta: por que você faz dieta? As seis servidoras contaram um pouquinho das suas histórias, pra que tudo que fosse falado fosse levado em consideração pela médica na condução do grupo.

A assistente social do Siass, Ilza Carvalho dos Santos, conta que iniciou o processo de emagrecimento por questão de saúde, porque é hipertensa. Ela pesava 74 kg e já consegui emagrecer, do ano passado pra cá, 14 kg. “Já tinha uma alimentação a favor da saúde, depois que comecei a entrar nesse processo. E também faço caminhada como exercício físico. Primeiro perdi 7 kg e esse ano consegui mais 8kg, mas além da alimentação também tive uns problemas de saúde e acabei emagrecendo”, afirma.

As histórias das servidoras se misturam entre as que fizeram dietas a vida toda, como a jornalista do IF Goiano, Juliana Luiza Oliveira, que vive, segundo ela, “em efeito sanfona” e ora consegue fazer o exercício físico que gosta – a dança – ora a vida cotidiana acaba interferindo nesse processo de emagrecimento e de estresse do dia a dia. Mas que ela tenta driblar as questões estéticas, para que não sejam decisivas, e agora pensar sim mais na saúde. A servidora Márcia Cecília Ramos Lopes, do IFG – Câmpus Goiânia, diferente de algumas das presentes, não tem problema de saúde. Ela conta que leva a vida comendo alimentos mais naturais, como frutas, e sempre que pode pega direto na fonte. “Gosto mesmo é de pegar no pé”, afirma. Ela gosta de atividades físicas ao ar livre e tenta não tomar remédio, mas que com a chegada da menopausa tudo fica mais difícil, por isso também que ela resolveu participar do grupo. “Acredito que com a alimentação não precisarei tomar remédio nesse período”, diz.

Já a história da Kennia Barbosa Machado, do IF Goiano, tem ligação direta com as funções que exerce na Instituição. Ela relembra que quando começou a trabalho no instituto teve uma notícia ótima, que foi iniciar as atividades lá, mas, ao mesmo tempo, algo transformou sua vida: ela teve que morar longe da família por oito meses, no início de tudo. Nesse tempo, “engordei 15 kg. Foi difícil porque além da questão da saúde, você olhar no espelho e se ver daquele jeito te assusta, tem a questão da estética”, desabafa. Kennia conta que depois que voltou para Goiânia começou a fazer dieta com acompanhamento e já conseguiu perder 8 kg. “Mas ainda tenho uma longa caminhada pela frente”, diz.

Diante de tantas histórias e experiências, que envolvem alimentação, saúde, estética e até fatores psicológicos e emocionais, Paula afirma que primeiro temos que pensar no que nos dá prazer ou não, em termos de alimentação e exercícios. E dentro disso tentarmos sempre pensar no que conseguimos fazer, o que “damos conta”, para irmos nos “adaptando às realidades, às mudanças no cotidiano, às limitações alimentares que desenvolvemos”, finaliza.


Programação

O grupo “Você tem fome de quê?” discute questões que interferem no comportamento alimentar e na psiquê de cada indivíduo, gerando condicionamentos e atitudes automáticas. Temas como a fome, o peso corporal e a alimentação saudável serão abordados, com o objetivo de identificar os princípios relacionados ao emagrecimento. Os encontros serão realizados no formato de roda de conversa, com grupo de 15 pessoas. Esse primeiro, que marcou o início das atividades do grupo, tratou de Dietas e jejum, com roda de conversa sobre as experiências vividas e o que funciona.

Os encontros serão realizados sempre às segundas, às 10h30, no prédio onde funciona o Siass (Instituto Federal Goiano, em Goiânia). Pelo cronograma, o próximo encontro será realizado dia 7 de maio e vai tratar dos sintomas, velocidade da digestão, capacidade digestiva e habito intestinal. No dia 14 de maio, o assunto será Açúcares - alimentos que deem energia, pureza, equilíbrio e consciência.

Já no dia 28 de maio, os participantes falarão sobre O que vou comer hoje - o mercado e o que há disponível. Em junho, no dia 11, a roda de conversa vai abordar questões sobre exercícios físicos - como fazer para priorizar a pureza, equilíbrio, energia e consciência; no dia 25 do mesmo mês, o tema será Consciência - evitar a negação, a distração, o esquecimento e o entorpecimento. E no último encontro, dia 27, será a vez da parte prática com a oficina culinária.

Além desse novo grupo, o Siass também está promovendo nova turma do Pratique Saúde, que começa no dia 3 de maio. Mais informações podem ser obtidas no Siass (62-3605-3601).

 

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.

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