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DANÇA

Professora do IFG Aparecida de Goiânia integra evento internacional sobre dança

Publicado: Quinta, 02 de Dezembro de 2021, 23h47 | Última atualização em Sexta, 03 de Dezembro de 2021, 19h08

Pós-doutoranda em Artes e Cultura Visual, Luciana Ribeiro é coordenadora da Licenciatura em Dança do IFG e atua no Mestrado Profissional em Artes do Câmpus Aparecida de Goiânia

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Entre os dias 06 e 10 de dezembro, de segunda a sexta-feira, o II Seminário Internacional de História da Dança reúne 20 palestrantes de 10 países da África e América Latina, para debaterem o tema principal do evento, que será “As especificidades de pensar e fazer historiografias da dança em lugares que passaram pelo processo colonial na condição de colônias”. Totalmente online, pesquisadores e estudantes interessados podem acompanhar a programação pelo canal no You Tube da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA), no link https://bit.ly/3ofXBUm. A programação é gratuita e não é necessário inscrição prévia.

 

Na terça-feira, 07/12, às 11h da manhã, será a vez da Professora Luciana Ribeiro, do IFG Aparecida de Goiânia, dialogar com os pares, a partir de sua perspectiva. A pesquisadora fará uma apresentação com o tema “Mal passado: Análises historiográficas da dança em uma perspectiva marxista anti-colonial”. Segundo a professora, este seminário é muito importante na discussão do que vem sendo produzido sobre a história da dança e das artes no mundo, "incluindo pautas que perpassam a invisibilidade de saberes, relações de opressão e trajetórias de resistência. Para o IFG, enquanto instituição de educação, formadora e produtora de conhecimento, estar vinculado diretamente a esse evento, coloca o Instituto, o Câmpus Aparecida de Goiânia, o curso de Licenciatura em Dança, em consonância, conectado com o que há de mais avançado na produção do conhecimento em dança na atualidade.", diz Luciana

 

Sobre isso, a professora ainda reforça: “É um seminário extremamente pertinente, com temas muito urgentes, evidenciados na contemporaneidade, que é a questão do colonialismo, de como olhamos pra nossa dança enquanto colonizados. São discussões extremamente relevantes, de ponta, da produção do conhecimento em dança, em arte, em educação, e nós estamos juntos, compondo essa ação, essa programação, representando, inclusive, um grupo de pesquisadores que estão debruçados sobre memória e história da dança. Então, estamos muito contentes por esse momento de tamanha riqueza e troca de saberes.”.

 

Além da professora Luciana, também faz parte da equipe do evento a professora Rousejanny Ferreira, que integra a equipe de comunicação do Seminário. Rouse, como é conhecida, é doutoranda em Artes pela Universidad Nacional de las Artes (Argentina) e mestre em Performances Culturais pela UFG.

 

Sobre o evento

 

Em 2017, o Grupo de Pesquisa em Memória e História da Dança (MeHDa - CNPq/UFG) idealizou o I Seminário Internacional de História da Dança, com 9 convidados que pesquisavam o assunto. Depois, essas palestras viraram textos e foram publicados em livro, intitulado "Historiografia da dança: teorias e métodos".

 

Após a publicação desta obra, o texto de Susana Tambutti e María Martha Gigena, que são teóricas da dança da Argentina, tem mobilizado um debate importante sobre historiografia da dança na América Latina, principalmente por sermos países que passamos pelo processo colonial no papel de colonizados.

 

Tendo esse panorama em vista, foi pensado o II Seminário Internacional de História da Dança com a seguinte proposta temática: Quais as especificidades de pensar e fazer historiografias da dança em lugares que passaram pelo processo colonial na condição de colônias?

 

E para contribuir com essa grande pergunta, outras servem como gatilho para acionar reflexões, como:

 

- Quais são as contribuições e limites das teorias descoloniais e decolonial quando dialogam com as diferenças de danças?

- Quais danças de nossos lugares historiografamos?

- Quais são as nossas capacidades epistemológicas e metodológicas de compreender e explicar o passado do chamado "sul global"?

- A especificidade do "sul global" consiste exclusivamente na identidade de subalterno e sujeito historicamente herdeiro do processo colonial?

- Há outras formas de nos percebermos frente ao pensamento histórico hegemônico do chamado "norte global"? 

- Qual a importância e também os limites das identidades étnicas como estratégias subversivas à colonialidade do poder?

- Quais são e como operam as relações de intracolonialidade (quando não há um sujeito identificável no papel de colonizador) nas danças que investigamos?

 

Como resultado e registro das palestras do II Seminário Internacional de História da Dança será publicado, em 2022, o livro “Outras danças, muitas histórias: historiografias de danças em países da América Latina e África".

 

Veja abaixo a programação completa do evento:

 

Mais informações sobre o evento: https://www.instagram.com/seinhd/

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