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Ensino

Enfrentamento poético em tempos de covid-19 materializa-se em projeto de ensino no IFG Aparecida

Publicado: Quinta, 17 de Fevereiro de 2022, 14h17 | Última atualização em Quinta, 17 de Fevereiro de 2022, 14h17

O projeto Experiências Dançanatômicas, coordenado pela professora Giovana Consorte, envolveu estudantes da Licenciatura em Dança e do Ensino Médio Integrado em pesquisa e produção de arte mediada por tecnologia

Postagem em grade na rede social Instagram, mostrando mapa mental com a conexão de saberes estudados no projeto Experiências Dançanatômicas, construído por estudantes participantes do projeto
Postagem em grade na rede social Instagram, mostrando mapa mental com a conexão de saberes estudados no projeto Experiências Dançanatômicas, construído por estudantes participantes do projeto

Ser um enfrentamento poético em tempos de covid-19. Com esse propósito, o projeto de ensino “Experiências Dançanatômicas” integrou estudantes do curso de Licenciatura em Dança e do Ensino Médio Integrado do IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia em pesquisa e produção de arte mediada por tecnologias. O trabalho, coordenado pela professora Giovana Consorte de Souza, foi contemplado pelo edital 13/2021/PROEN/IFG e realizado no atual semestre letivo, estando com suas produções disponíveis ao público no perfil @licoes_dancanatomicas, da rede social Instagram. Para o Departamento de Áreas Acadêmicas, os projetos de ensino geram ganhos para toda a comunidade do câmpus.

O projeto de ensino Experiências Dançanatômicas reuniu saberes interdisciplinares do curso de Licenciatura em Dança, com participação aberta a alunas e alunos de todos os cursos e modalidades do IFG Aparecida. Partindo de conteúdos de quatro disciplinas, foram vislumbradas construções de movimentos do corpo para cenas virtuais. A professora Giovana Consorte avalia que o trabalho foi bastante significativo no contexto de pandemia em que ainda estamos inseridos. “Percebo que sentimos o impacto de estarmos no quarto semestre do ensino remoto, foi difícil manter o frescor da artistaria que precisa de um bom toque de criatividade. Ao mesmo tempo, foi fundamental a proximidade dos participantes não só para estudarem, mas para estarem juntes, se incentivando, acolhendo e apoiando nos momentos em que a vida ficou mais e mais difícil”, relata.

 

Trabalhos audiovisuais

A equipe organizadora do trabalho, formada por quatro estudantes bolsistas (Jheniffer Jainy Soares Seabra, Rafaela Alves Pereira, Ysaias Cardoso Martins e Rita Isabela Gonçalves de Almeida) e pela professora coordenadora, teve uma carga maior de estudos, leituras e experimentações e planejou as atividades que envolveram todos os demais participantes voluntáriios. Ao todo, foram desenvolvidos cinco trabalhos audiovisuais:

 

“Em 4 tempos” – performance coletiva, realizada em tempo real construída para o Módulo 1 do projeto de ensino e apresentada também no I Colóquio Integrado de Educação, Ciência, Linguagens e Pesquisa em Artes do IFG. A performance participou ainda do processo seletivo para a programação do Festival Estudantil de Teatro. (https://www.instagram.com/tv/CYl4yCJoNNQ/?utm_source=ig_web_copy_link)

 

"Que Valha a pena" - miniprojeto que fala um pouco sobre querer viver e a frustração de não saber viver. Projeto realizado por uma estudante do ensino médio. (https://www.instagram.com/tv/CYrTCISoBjX/?utm_source=ig_web_copy_link)

 

“Respirar” - obra audiovisual construída ao longo do projeto, considerando estudos e muito tempo dedicado pensando, estudando, testando, errando acertando e chegando a diferentes lugares. (https://www.instagram.com/tv/CYriEySI3s4/?utm_source=ig_web_copy_link)

 

“Experimento” - traduz em imagem uma ideia de se perder, estar sem motivação, depois se achar, encontrar seu rumo de novo. Uma proposta desenvolvida longitudinalmente aos módulos. (https://www.instagram.com/tv/CYrr9nAoBdZ/?utm_source=ig_web_copy_link)

 

“Por uma Fresta” - constrói sua poética pela perspectiva da Fresta do cotidiano do artista, para contar um pouco das suas sensações sobre a solidão e saudade que a pandemia de Covid 19 trouxe pra si. A produção foi realizada em parceria entre um artista bolsista e uma estudante da Licenciatura que fez parte do público do projeto. Trabalho desenvolvido ao longo do projeto. (https://www.instagram.com/tv/CYr-j71oNnh/?utm_source=ig_web_copy_link)

 

 

Autonomia e responsabilidade

A professora Giovana Consorte considera que os benefícios do Experiências Dançanatômicas foram alcançados por todos os participantes, que tiveram “um exercício imenso de autonomia e responsabilidade”. A afirmação é confirmada pelos estudantes Ysaías Cardoso Martins, aluno do curso de Licenciatura em Dança e bolsista do projeto, e Sara Pereira Barbosa, aluna do curso Técnico Integrado em Alimentos e participante voluntária da ação.

Para Ysaías, estar no projeto foi muito enriquecedor para sua vida acadêmica e artística. No trabalho de ajudar a desenvolver os módulos, ele destaca a importância do trabalho em grupo, em que “cada um ia dando suporte ao outro e ajudando na construção das obras que propusemos fazer”. O acadêmico da Licenciatura em Dança já atua como professor de balé e conta que o projeto de ensino trouxe benefícios também para sua vida profissional: “Sem dúvidas, uma mudança total sobre a minha prática docente, enxergando barreiras do ensino e tendo muito gosto e vontade de fazer coisas novas. Mostrar que os saberes do corpo não precisam estar restritos a academia/universidade”, afirma.

Sara Barbosa relata que a participação no Experiências Dançanatômicas vai ficar marcada em sua vida, não apenas pelos aprendizados acadêmicos. Ela diz que sempre teve medo de dançar e de se expor, o que mudou com o trabalho. “Eu pude ver que a dança não é só sobre espetáculos perfeitos, mas que vai muito além do que só se mover, é também viver. Afinal, o nosso corpo, ele é capaz de externar aquilo que está dentro da gente. Durante os encontros eu fui percebendo que somos pessoas únicas, alguns muito diferentes, mas sempre temos algo em comum que é esse desejo de falar além das palavras e encontrar pessoas que entendem o jeitinho que você vê o mundo é muito interessante”, explica. Sara diz que o projeto deixou nela boas memórias e um “gostinho de quero mais”.

Prosseguir com o trabalho também está nos planos da coordenadora Giovana Consorte. Ela conta que o projeto de ensino foi um desdobramento do projeto de pesquisa "Lições Dançanatômicas" desenvolvido por ela nos anos de 2016/2017 e que “a ideia para o momento é manter o instagram e aproximá-lo dos fazeres das disciplinas na Licenciatura em Dança, até que seja possível uma nova configuração de trabalho via edital para desenvolvermos novas ações”, afirma.

 

Processos de ensino e aprendizagem

Os resultados positivos de um projeto de ensino para servidores e alunos do câmpus são destacados pela chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas do IFG Aparecida, professora Mara Lina Rodrigues, em atenção à finalidade própria desse tipo de trabalho, que se constitui em uma ação didático-pedagógica sistematizada que visa ao aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Mara ressalta a importância da submissão de propostas de projetos de ensino pelos servidores e do incentivo aos alunos para a participação direta ou indireta nesses trabalhos.

O edital que aprovou a realização do projeto Experiências Dançanatômicas, coordenado pela professora Giovana Consorte, por exemplo, contemplou também o projeto de ensino Lendo Juntos, coordenado pela professora Josiane dos Santos Lima, também do IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia e que proporcionou a formação de um espaço coletivo de leitura, valendo-se das potencialidades da literatura infantil ilustrada para analisar criticamente discursos e imagens sociais. O Lendo Juntos envolveu 38 estudantes, cinco docentes e uma servidora técnico-administrativa. Confira aqui a matéria publicada sobre o projeto Lendo Juntos.

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

 

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