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Festival de Artes de Goiás

Publicado: Quinta, 17 de Março de 2016, 09h14 | Última atualização em Quarta, 26 de Novembro de 2025, 16h43

XVIII Festival de Artes de Goiás (2025)

De 17 a 19 de novembro deste ano, o Instituto Federal de Goiás (IFG) vai reunir na cidade de Goiás (a 130 km de Goiânia, capital do estado de Goiás) artistas, estudantes, professores, pesquisadores e pessoas que se interessam pela arte e cultura para a 18ª edição do Festival de Artes de Goiás. Caminhos que se cruzam, encruzilhadas, travessias e bifurcações são inquietações que tomam conta do tema deste ano do evento, que promete uma intensa programação envolvendo teatro, dança, artes visuais, audiovisual, música e outros. A expectativa é de que 400 a 500 pessoas circulem diariamente pelos locais das atividades.

“É nas encruzilhadas que trajetórias se encontram, se confrontam, se bifurcam, se reinventam e se reinauguram. Por isso, propomos que este ano o Festival de Artes de Goiás se assuma como uma encruzilhada: um território de passagem onde artistas, público e comunidade possam se atravessar e se transformar mutuamente”. O comentário do tema do XVIII Festival de Artes de Goiás: Encruzilhadas é do coordenador do evento e professor do Câmpus Goiás, Carlos Cipriano.

O tema, intrigante e reflexivo, fala sobre as travessias, os cruzamentos e os caminhos aos quais a vida propõe ao ser humano, e vai orientar as atividades do evento. Além dos espetáculos, das apresentações e mostras, o Festival proporcionará momentos de interação e aprendizagem, por meio de encontros, atividades de monitoria, debates e outros. A programação está prevista para ser divulgada no dia 31 de outubro, no site do IFG.

Identidade Visual 

O projeto de identidade visual do XVIII Festival de Artes de Goiás, cuja temática é Encruzilhadas, tem como principais referências a ancestralidade, as travessias, as matrizes culturais brasileiras e a diversidade de territórios, afirma o criador, o professor do Câmpus Aparecida de Goiânia, Alexandre Guimarães, que é designer gráfico. Para representar essa gama de referências, o professor se baseou nos trabalhos gráficos do artista plástico e professor brasileiro Rubem Valentim e nos símbolos ideográficos originários dos povos Akan Gana, na África, os Adinkras, em suas versões geométricas.

“Essa fusão resultou num conjunto visual que tem um símbolo composto por variações da tipografia AM Tripoli (Adobe), de peso visual forte, além de geométrica e pontiaguda. A repetição e combinação de algumas letras formam esse símbolo, uma versão particular de um Adinkra no meu imaginário gráfico e, ao mesmo tempo, um totem bidimensional”, afirma o designer.

Para a inscrição do nome do evento, a mesma fonte foi combinada com letras soltas que “deixam de ser tipos e passam a ser figuras”. As cores são oriundas de uma paleta que remete à estamparia africana e dialoga com as cores institucionais do IFG. O conjunto estimula a repetição e outras variações tipográficas, na medida em que novos adinkras podem ser imaginados e recriados, sem se perder a identidade original da proposta. Os adinkras são ideogramas africanos - símbolos gráficos que representam uma ideia ou objeto – originários do povo Akan (Ashanti) da África Ocidental, que expressam valores morais, provérbios, sabedoria e história.

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