Projeto Tamar é visitado por alunos de Ciências Biológicas
Durante uma semana, grupo conheceu tartarugas marinhas, tubarões, baleias e peixes diversos
Para socializar os conhecimentos epistemológicos entre os diferentes biomas, alunos do curso de Ciências Biológicas do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) realizaram visita técnica ao Projeto TAMAR na praia do Forte, no município de Mata de São João, Bahia, de 05 a 11 de setembro.
Os alunos puderam acompanhar de perto o legado da conservação das tartarugas marinhas. Itamar Santana, biólogo do Projeto TAMAR, recepcionou o grupo, que aprendeu sobre toda a história de preservação e conservação dos quelônios e dos programas de sensibilização e educação ambiental desenvolvidos na instituição. Juntamente com o biólogo, os estudantes alimentaram um exemplar de tubarão e fizeram a interação sensorial com este animal no tanque presente no Projeto TAMAR.
Ainda no TAMAR, os alunos fizeram uma visita monitorada ao Yellow Submarine, local em que se encontram diversos animais de grandes profundidades – mais de mil metros de profundidade –, como os peixes-bruxas. Também conheceram animais extremamente raros, como o peixe Cabeça de Geleia, que é pertencente a uma superordem exclusiva da sua família, a Ateleopodidae, que até meados de 2009 era desconhecida dos pesquisadores. O Projeto TAMAR mantém até então dez espécies que nunca tinham sido vistas no Atlântico Sul, sendo que quatro delas são novidades para todo o mundo.
No Yellow Submarine, os alunos do IFG interagiram com diversos animais, como a Barata D’água e também presenciaram a soltura de uma tartaruga Oliva da espécie Lepidochelys olivácea, reabilitada pelo TAMAR.
Ainda como atividades, os estudantes visitaram e assistiram a palestras bilíngues no Projeto Baleia Jubarte, com a bióloga Taís Bemfica, sobre a ocorrência das Baleias Jubartes Megaptera novaeangliae, distribuição geográfica e áreas recorrentes de alimentação, estimativa populacional e comportamento destes animais. Na sequência, os alunos embarcaram com a bióloga na escuna Canes, para um safari em alto mar para avistagem das baleias jubartes em seu habitat natural. Durante a navegação, Taís promoveu uma interação mais técnica com os alunos do IF. O ápice do safári foi quando duas baleias, fêmea com filhote, surgiram entre as águas com borrifos e exposição caudal e dorsal das suas nadadeiras.
Em outra atividade, os alunos foram recepcionados pelo gestor do Parque Natural Municipal da Restinga da Praia do Forte, Fábio Lima, que ministrou uma palestra sobre o Parque Klaus Peters, a primeira Unidade de Conservação de Proteção Integral do Litoral Norte da Bahia. Segundo o gestor, o parque Klaus Peters apresenta aproximadamente quatro quilômetros de trilhas de fácil acesso, todas bem sinalizadas e informativas sobre a fauna e flora locais, com dunas, lagoas e mais de 180 espécies de aves já registradas no local. O gestor do parque explanou todas as dúvidas dos alunos, que foram privilegiados ao terem acesso aos dados das pesquisas já realizadas e ainda e andamento na unidade de conservação.
Outra atividade lúdica interativa foi a canoagem, realizada em canoas canadenses sobre a lagoa do Rio Timeantube, que significa rio de águas negras. Nesta atividade os alunos, ao navegarem pelas águas negras da lagoa, observaram a abundância e riqueza de pássaros e répteis da região. Atracando na ilha do Dendê verificaram a diversidade da fauna local e a ação antropogênica que ameaça as espécies e a lagoa.
Um trekking na reserva da Sapiranga e no Castelo Garcia Dávila também fez parte do itinerário. No local os alunos estudaram as fitofisionomias da Mata Atlântica e fizeram comparações na prática com o Bioma Cerrado, a que estão mais ambientados. Ainda no castelo, foram observados os animais taxidermizados e preservados além de objetos e artefatos históricos dos moradores do castelo encontrados ao longo dos anos.
Concluindo a visita técnica, os alunos mergulharam nas poças de marés onde visualizaram diversos animais marinos, como uma infinidade de peixes, a Moreia Myrichthys ocellatus, alguns Cephalopodes, como pequenas lulas e polvos, além de diversas lesmas do mar.
“Estas atividades, além de promoverem ações diferenciadas, são importantes para os alunos do curso de Ciências Biológicas, pois permitem ampliar e diversificar sua visão como futuros biólogos”, declarou o professor Leandro Santos Goulart.
Setor de Comunicação Social com informações do professor Leandro/Câmpus Formosa
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