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VII Encontro Culturas Negras

Delegação do IFG-câmpus Cidade de Goiás fala de sua participação na sétima edição do Encontro de Culturas Negras

Publicado: Segunda, 13 de Outubro de 2025, 09h12 | Última atualização em Segunda, 13 de Outubro de 2025, 09h12

O evento ocorreu no câmpus Uruaçu

Delegação do IFG-câmpus Cidade de Goiás que foi ao VII Encontro de Culturas negras
Delegação do IFG-câmpus Cidade de Goiás que foi ao VII Encontro de Culturas negras

A delegação de estudantes, docentes, servidores e comunidade externa do IFG-câmpus Cidade de Goiás que foi ao VII Encontro de Culturas Negras, realizado no câmpus Uruaçu de 02 a 04 de outubro, fez um breve relato da experiência de participação no evento. Eles ressaltaram a importância da troca de saberes, do fortalecimento do pertencimento por meio da educação vinculada ao território. 

Compuseram a delegação do câmpus, além de estudantes e servidores, a secretária municipal de Promoção da Igualdade e Equidade Étnico-Racia, Elenízia da Mata como conferencista e oficineira, Ronaldo Oliveira, do Espaço Cultural Vila Esperança, como oficineiro e Geandra Avelar, coordenadora de Extensão e Cultura do câmpus Goiás da Universidade Federal de Goiás (UFG).  

Emicléia Pinheiro, pedagoga do câmpus, impossibilitada de participar do evento presencialmente, disse ter se sentido representada pelo grupo “potente, diverso e vibrante que levou para o evento a força das nossas diferenças, a arte que pulsa e o saber que dança”. O professor de Geografia, Alemar Moreira ficou encantado com a entrega dos estudantes de graduação e ensino médio ao evento. “O Encontro é sempre o encontro do encontro — o lugar onde nós, da comissão organizadora, nos tornamos, além de servidores públicos, amigos que aprendem a cada edição. Vida longa ao Encontro de Culturas Negras!”

A estudante da Licenciatura em Artes Visuais, Elai Souza, falou de sua imersão do evento que a distanciou do celular. “Não tirei tantas fotos, no momento me propus a viver e sentir. Um evento como esse é pra isso, a partilha foi muito importante pra mim. As trocas, os vínculos e as conexões que, não distantes, vão permanecer por um bom tempo em mim, são fruto desse encontro. Toda a experiência foi linda e cheia de expansão, identificação e ressignificação”

Wiliandra Soares, estudante da Licenciatura em Artes Visuais e quilombola do Alto Santana disse que o evento é uma oportunidade de aprendizado e de convivência com sua ancestralidade. “O Encontro de Culturas Negras pra mim é mais que um evento, é uma oportunidade de estar com meu povo, de deixar a dor de lado e receber todo carinho, força de Afro-afeto e ter e conhecer os meus. É onde me sinto forte, me sinto viva e sinto todo axé e força dos que vieram antes de mim”. Para Andy Gonçalves, também estudante de Artes Visuais, a experiência foi de acolhimento e pertencimento. “Além de todos os saberes ancestrais e de resistência desses povos, é sobre um afago no coração, é sobre falas, mas também é sobre escutas. Esse evento me permite ser quem eu sou sem nenhum tipo de julgamento e me proporciona  um resgate das minhas origens, como uma travesti com descendência afro brasileira e indígena. Me faz refletir, viver, e lutar não só pela minha minoria dentro de uma comunidade, mas por todas as minorias, que juntas se tornam uma grande família”.

Geandra Avelar, da UFG , agradeceu ao IFG a oportunidade de estar no evento e ressaltou a necessidade da educação pública de qualidade estar presente nos interiores do Brasil . “ A importância dos câmpus em cidades interioranas e a possibilidade de mudança de vida de tantos adolescentes e jovens. Que bom ver a vida pulsante entre os estudantes. Oficinas, cursos, apresentações, vivências, cultura, partilha e afeto”. 

 

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